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"Eu, rodeado de silêncio, disse-lhe que não havia palavras que me pertencessem. Perguntou-me o que é que eu escrevia. Respondi-lhe que me escrevia a mim. Escrevo-me. Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto. E o que sinto é o que existo e o que sou. Escrevo-me nas palavras mais ridículas: amor, esperança, estrelas, e nas palavras mais belas: claridade, pureza, céu. Transformo-me todo em palavras."


- José Luís Peixoto, "Uma casa na escuridão"

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