Girls just wanna have fun

Com esta minha pseudo-relação, que foi aberta, fechada, semi-aberta, semi-fechada, aprendi muito.
Aprendi coisas boas, que há quem goste, quem se preocupe, quem queira, quem estime, quem trate bem.
Mas também aprendi que as coisas não são como queremos, como sonhamos. Quando tomei consciência disso, de não ser o principe encantado nem a metade da laranja e afins, tornei-me não libertina, nem promiscua, mas desprendida.
O que veio a suceder nesse espaço de tempo e mesmo depois, foi que para além de pôr a minha capa, não me voltei a abrir para ninguém por completo. Fechei-me numa espécie de concha por não confiar, por o instinto dizer não, por não querer ser magoada, por não querer magoar. Aboli do dicionário a palavra gosto, a palavra quero, e subsitutui-a por algo como isto é sem compromisso.
Por este motivo escrevi a Carta II, a supôr, a pensar no que será para mim a paixão.
Mas neste momento olho e penso para comigo mesma se chegará o dia em que eu para além de sentir o que é estar apaixonada, ser desejada, irei deixar isso acontecer.
É que elas (as semi-relações e ditas sem compromisso), não matam mas moem, e quer queria quer não queira calejam uma pessoa, e eu calejei e deixei-me calejar.
O meu maior medo é se usar e deitar fora. Eu sei que é feio que não se faz, mas o calejamento está comigo.
É certo que tenho uma vida também ela calejada, e que com os meu trinta aninhos tenho um arcaboiço que não dou a ninguém, porque não é fácil de levar.
E por esse arcaboiço, pelas ditas semi-relações, ganhei medo de ser magoada e de magoar, daí ter esta estranha forma de vida.

Comentários

  1. Eu sei que não devia comentar - porque não tenho comentários lá nas minhas "bandas" (embora vá dizendo que gosto que comuniquem comigo por e-mail e deixo aqui já por escrito hehe que mails teus serão sempre benvindos) mas não resisto a vir aqui e ler-te e ao ler esta simplicidade, esta sinceridade e esta tua beleza faz-me bem :)... relativamente ao que escreveste em cima, percebo-te perfeitamente. Mas olha, o que será será, e por vezes é bom deixar que a vida nos leve um bocadinho também...e vais ver que hás de encontrar o The One algures e nessa altura o amor/reciprocidade/ vontade de ser e estar plenamente com outra pessoa há de fluir au naturelle.

    Eu acredito que sim. *

    ResponderEliminar
  2. Indeterminado: já fui ao teu canto, algumas vezes, mas faz-me confusão não ver o link para comentar,confesso. Mas fico por lá a ler e a ver as espectaculares fotos.
    Se o que lês te faz bem,estás a fazer-me um elogio, que eu agradeço.
    Quanto ao que eu escrevi, este post vai de encontro a 2 cartas que escrevi.É uma forma de concluir o assunto. :)

    ResponderEliminar
  3. Mulher assim sabes o que "pareces"? um coração de "freira"?
    Não o enclausures num convento. APaixona-te, que seja por um gato, mar de s martinho, música erotic lounge, etc... um dia o "espacial one" cai do céu.
    E podes sempre fantasiar comigo, eu autorizo. Mas é só fantasiar! :P

    ResponderEliminar
  4. Ai Ricardo,tu trouxeste-me arroz doce feito pela tua mãe e deste-me flores.
    Foste o único a dar-me flores!

    ResponderEliminar
  5. Epá um Homem é um Homem!
    acho bem que "ponhas" na net os feitos da minha pessoa!
    Um homem tem de ver reconhecido o seu potencial!! lol
    Lá carinhoso fui|

    ResponderEliminar
  6. Hade chegar o teu dia... <o teu dia de Primavera cheio de flores lindas lilases e rosa cheiinhas de muita purpurina!
    Muito amor... E Na hora irás confiar, irás te abrir.
    Basta deixar cicatrizar certas feridas... tudo a seu tempo. bjo bom fim-de-semana

    ResponderEliminar
  7. Petra: sabes que eu deixo as coisas andarem, sigo sempre os meus instintos e felizmente eles nunca me deixaram mal.
    Mas sabes, não corro atrás de "príncipes", aliás nunca corri, e isso a meu ver tem-me feito bem, senão tinha passado as passas do Algarve com o gajo da carta VII.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário