Nota de rodapé

O grande mal da política é que ninguém admite que errou e dá o braço a torcer. Ninguém se senta à mesa com a verdadeira vontade de mudar o que está mal, colmatar as falhas e perguntar onde e como se pode mudar. Como fazê-lo e quando. 

No dia em que conhecer um político que esta linha de pensamento sou moça para lhe dar umas beijocas na cara, os parabéns pela coragem e um aperto de mão.

Isto é como a metáfora dos burros espertos. Enquanto for cada um a puxar para seu lado nunca se vai chegar a lado nenhum. No dia em que puxarem todos para o mesmo lado, poderemos chegar a algum lugar.



Dizem que os burros são tolos. Mas não devemos acreditar totalmente nisso. Essa história nos mostra que nem sempre é assim.
Um lavrador tinha dois burros. Para que não fugissem, resolveu amarrá-los em uma só corda, cada um em uma extremidade. Depois de algum tempo, os dois começaram a sentir fome. A comida estava perto. Grandes montes de feno estavam ao alcance de sua visão. Os dois tentaram chegar até eles. A corda era muito curta e, puxando cada qual para o seu lado, nenhum dos dois conseguia alcançar o seu monte de feno. Então compreenderam que o melhor era sentar e dialogar. Talvez juntos conseguissem encontrar uma solução.
Assim o fizeram. Durante um bom tempo, estiveram a dar voltas ao assunto, sem conseguir encontrar um jeito de chegar ao feno. Por fim, disse um deles:
- Vamos ver! Nós dois estamos com fome. A corda que nos une é muito curta e não podemos ir cada um para o seu lado. Por que não vamos juntos para o primeiro monte de feno? Assim, ambos poderíamos comer dele e depois provar o segundo. Dessa forma, comeríamos a quantidade habitual.
- Boa idéia! admitiu seu companheiro.
Pondo em prática a sugestão, banquetearam-se ambos, apesar da corda com que haviam sido amarrados. Mostraram, dessa forma, que os burros não são tão burros quanto parecem.

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