Conversas
Hoje na praia falou-se de família,falou-se de relações,falou-se de porquês,falou-se de opções...
Não é assunto que eu aborde,nem com família,nem com amigos frequentemente.Para os meus devaneios tendi sempre a escolher pessoas mais velhas para falar (tal como optei por fazer os meus rascunhos.Não sei para quem falo mas sempre fica aqui qualquer coisa),por sempre achar que seria melhor compreendida,mas adiante.
Esta coisa das relações até que tem a sua "graça", o seu quê de lógico,provavelmente uma opção,uma escolha.
Ora bem, nunca vi os meus pais em casamentos felizes (influenciou-me bastante),não tive aquela infância despreocupada,nem uma adolescência plena,fui obrigada a crescer devido à doença da minha mãe e isso moldou em muito a minha personalidade e ajudou a que eu criasse a minha capa de dura,pedra,arrogante,etc,etc,etc....
Lógico que a capa se tornou parte de mim e cá continua....e como disse uma vez numa sessão de psicoterapia a única pessoa que conseguir fazer com que eu tire a minha capa será aquela que me irá merecer (não é a palavra correcta mas é aquela que me veio à cabeça).Como ninguém conseguiu fazer a magia para que eu tirasse a minha capa ela cá foi ficando e aqui permanece. Afinal de contas ela dá-me muito jeito para enfrentar certas coisas e só a tiro quando estou sozinha a reflectir sobre as ditas coisas.
Junto com a minha capa e com a minha soberba vida (sim sei que há piores),foi vindo aos poucos a opção de não andar feita doida à procura de relação só para ter alguém.Antes de mais nunca consegui perceber as pessoas que fazem essa busca excessiva só pelo medo de estarem sozinhas,e não faz o meu feitio esse corre corre que o principe encantado foge.Depois vem o meu modo de vida, a minha capa que teve uma grande influência em tudo, e vêm também as minhas prioridades,a minha estabilidade.
Mas dizem-me às vezes que assim nunca vou alcançar estabilidade emocional nenhuma porque me falta a bela da relação,mas fui aprendendo ao longo do tempo que a minha estabilidade emocional depende muito de mim e o factor relação não é nada que lhe esteja inerente.Pode ajudar, mas a minha estabilidade emocional depende de mim mesma acima de tudo.
Para muitos as prioridades sempre foram casar e ter filhos porque só assim alcançam a estabilidade máxima,para mim a minha prioridade é ser feliz com o que tenho,pensar no que posso vir a ter,é viver o momento sem às vezes pensar muito na coisa,é levantar-me de manhã e ir trabalhar,é olhar para a minha mãe e ver que ela está estável,é olhar à minha volta e ver as pessoas bem e felizes.Não nego que não quero alcançar a prioridade máxima do comum mortal,mas sinceramente não penso muito nisso,prefiro viver a vida ao sabor do vento e o que tiver que ser será.
Não é assunto que eu aborde,nem com família,nem com amigos frequentemente.Para os meus devaneios tendi sempre a escolher pessoas mais velhas para falar (tal como optei por fazer os meus rascunhos.Não sei para quem falo mas sempre fica aqui qualquer coisa),por sempre achar que seria melhor compreendida,mas adiante.
Esta coisa das relações até que tem a sua "graça", o seu quê de lógico,provavelmente uma opção,uma escolha.
Ora bem, nunca vi os meus pais em casamentos felizes (influenciou-me bastante),não tive aquela infância despreocupada,nem uma adolescência plena,fui obrigada a crescer devido à doença da minha mãe e isso moldou em muito a minha personalidade e ajudou a que eu criasse a minha capa de dura,pedra,arrogante,etc,etc,etc....
Lógico que a capa se tornou parte de mim e cá continua....e como disse uma vez numa sessão de psicoterapia a única pessoa que conseguir fazer com que eu tire a minha capa será aquela que me irá merecer (não é a palavra correcta mas é aquela que me veio à cabeça).Como ninguém conseguiu fazer a magia para que eu tirasse a minha capa ela cá foi ficando e aqui permanece. Afinal de contas ela dá-me muito jeito para enfrentar certas coisas e só a tiro quando estou sozinha a reflectir sobre as ditas coisas.
Junto com a minha capa e com a minha soberba vida (sim sei que há piores),foi vindo aos poucos a opção de não andar feita doida à procura de relação só para ter alguém.Antes de mais nunca consegui perceber as pessoas que fazem essa busca excessiva só pelo medo de estarem sozinhas,e não faz o meu feitio esse corre corre que o principe encantado foge.Depois vem o meu modo de vida, a minha capa que teve uma grande influência em tudo, e vêm também as minhas prioridades,a minha estabilidade.
Mas dizem-me às vezes que assim nunca vou alcançar estabilidade emocional nenhuma porque me falta a bela da relação,mas fui aprendendo ao longo do tempo que a minha estabilidade emocional depende muito de mim e o factor relação não é nada que lhe esteja inerente.Pode ajudar, mas a minha estabilidade emocional depende de mim mesma acima de tudo.
Para muitos as prioridades sempre foram casar e ter filhos porque só assim alcançam a estabilidade máxima,para mim a minha prioridade é ser feliz com o que tenho,pensar no que posso vir a ter,é viver o momento sem às vezes pensar muito na coisa,é levantar-me de manhã e ir trabalhar,é olhar para a minha mãe e ver que ela está estável,é olhar à minha volta e ver as pessoas bem e felizes.Não nego que não quero alcançar a prioridade máxima do comum mortal,mas sinceramente não penso muito nisso,prefiro viver a vida ao sabor do vento e o que tiver que ser será.
Gostei muito desse teu modo de pensar. E concordo, sobretudo, quando referes a necessidade que algumas pessoas têm em encontrar alguém, em ter uma relação. Ainda à alguns dias falei disso com a minha mãe. Não percebo porque é que há pessoas que têm necessidade de ter alguém mesmo que não gostem. Será que são assim tão carentes? Será que têm medo de ficar sozinhas? Não sei...
ResponderEliminarAcho preferível viver com calma e cada dia, e assim se encontra alguém especial.
Beijinhos*
...de não andar feita doida à procura de relação só para ter alguém.
ResponderEliminarEsta frase indica que tu sabes relamente o que queres e sabes também que ter alguém pode não indicar ter paz, amor e estabilidade. Há relações que destroem as pessoas e melhor não ter nenhuma que ter uma dessas. A verdade é que as pessoas aceitam e sujeitam-se a tudo para, como dizes, não estarem, não acabarem sós mas, a verdade é que "antes só que mal acompanhada". Sou da mesma opinião que tu e jamais me violarei para acabar acompanhada mas não feliz. Tenho um companheiro que, até hoje, se preocupa com o meu bem-estar, me mima e me acompanha mas, se amanhã deixar de o fazer não hesitarei. Já vivi só muitos anos e era feliz, tinha paz. A paz é tudo para mim e para viver em constante agonia prefiro estar só. Esta sociedade não vê com bons olhos quem toma essa opção e eu não vejo com bons olhos quem se vende por companhia, quem não se respeita para ter alguém. Beijinhos
D*:mais do que uma forma de pensar,tornou-se na minha forma de vida, e se calhar o facto de ser sagitário (o tal que preza muito a independência e blá,blá,blá).O que é certo é que sempre me fizeram confusão as pessoas que andam na procura do príncipe ou da cinderela,que não conseguem conceber a vida de outra forma.Eu tenho as minhas ideias bem concebidas.
ResponderEliminarBjs
Brown eyes:é bom ver que alguém que tem o seu príncipe partilha da mesma opinião que eu.Sim de facto sei o que quero nesse ponto e não é à toa que uso a minha capa nesses e noutros assuntos.Respeito quem procura na vida a relação de sonho,mas deixo de perceber a partir do momento em que fazem a procura como se nada mais importasse no mundo.E não entendo quem se deixa anular como pessoa em prol do outro.
Bjs
Estar solteira tem tantas vantagens. Há que aproveitar o momento presente, quando menos se esperar surge alguém que valha a pena. Até lá é melhor esperar e ir aproveitando:P
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