Hoje (parte 1 de 2)

A esta hora devia estar a bocejar no trabalho,mas em vez disso estou numa ambulância com a minha mãe a caminho de Leiria,para mais um internamento. Ao contrário das outras vezes e devido à demência dela,não deixo que uma crise se arraste por ter medo que a demência avance.
E nem a podia deixar em casa e ir trabalhar. Eu não ia estar descansada e ela iria pedir a alguém para ir ao hospital. Do mal ou menos vou eu e explico em condições o que se passa e o que tenho notado nela.
E ela anda a tremer tanto das mãos mesmo andando a tomar um anti-espásmico.O que acaba por ser? Mais do mesmo mais do mesmo...E  pergunta-me ela já esquecida: "Oh filha a minha doença não tem cura?"E digo eu:"Não mãe,não tem cura."E ela sabe isso ou sabia...Enfim.

Comentários

  1. O que se diz numa hora destas..?não sei, mas desejo as melhoras da tua mãe.bj

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  2. Um abraço daqueles mesmo, mesmo, mesmo muito apertados! É preciso seres uma rapariga do caraças para conseguires manter esse sorriso aberto perante a adversidade!Força!

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  3. Espero que as coisas melhorem, Inês.
    Beijinho de força.

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  4. força Inesita, fizeste bem a acompanhar a tua mãe.... em primeiro a família....
    No trabalho irão perceber certamente..
    Agora concentra-te nela. beijo

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  5. beijo amigo.
    vou tentar espantar-te com uma musica ou referencia a um vinho...ou com os mémés.

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  6. A todos: obrigada pelo mimo...

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  7. Não sei o que dizer numa época destas, mas espero que tudo melhore.
    Beijinhos e força!

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