O poder terapêutico dos palavrões

Eu já estava desconfiada de que dizer palavrões ou escrevê-los é melhor do que fazer yoga e essas coisas zen.
Mas existem sempre pessoas que fazem a apologia do não dizer palavrões porque é feio. Cada um tem a sua opinião e destressa da forma que quer e entende.
Eu faço figuras de ursa a dançar em casa (nem a minha rica mãe vê), e digo uns belos palavrões, em voz alta ou em voz baixa, mas é um facto de que depois me sinto mais leve, e até parece que saiu uma coisa ruim do meu corpinho.
E se eu já desconfiava do poder terapêutico do palavrão, hoje fiquei com a certeza.
A revista visão publicou o resultado de um estudo, em que se concluiu que o palavrão alivia mesmo a dor.
O que é que a dor tem a ver com o stress??
Já este blog diz o seguinte:


"(...)Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport.No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles.Em seguida, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões.O batimento cardíaco dos voluntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelerado quando eles falavam palavrões. Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor. Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor.O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo."(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal", diz Stephens. Ela mexe com o centro emocional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquanto que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões, e porque eles persistem até hoje."Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho.
Tem tudo a ver....não ficam stressados, enervados,e aborrecidos quando têm uma dor???
Eu fico fodida, mesmo fodida quando me dói alguma coisa, entro em stress. 

Digam palavrões pela vossa saúde!!


Comentários

  1. Ó Inês... bem tu dizes que pareces uma mulher do noorte!
    (eu até nem digo muitos... só assim em certas horas... ok, adiante!)
    Mas eu só concordo com essa terapêutica desde que não seja utilizada para ofender ninguém.
    É que não te esqueças, a liberdade de cada um acaba quando começa a do "vizinho do lado".

    Beijocas :)

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  2. Orquídea: é verdade sim senhora.As minhas ofensas limitam-se ao aparelhos domésticos aqui de casa,e sim pronto de vez em quando aos políticos (mas esses não ouvem). :)

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  3. E pronto! A sodona Inês gostou dos palavrões e agora não quer outra coisa, foda-se! LOOL

    Kiss :P

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  4. Essência: hoje não vão haver posts dedicados a palavrões. :)

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  5. Que pariu LOL se assim fosse eu tenho a certeza que em vez de usar as vezes um perante outro passava a usar sempre a ver se me aliviava as dores e o sofrimento dos tratamentos, muito embora fique a pensar que se fizesse tal coisa me mandariam internar na ala de psiquiatria com alguma urgência, porque se já "não bato bem" em não dizer nada se começo a abrir a boquinha vou julgar que enlouqueci... pelo sim pelo não é melhor continuar calada e "pregar" cá por casa que aqui o risco é minimo.
    Beijinho ;)

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  6. Mary: psiquiatria é que não!!!
    Deixa-os lá estar, que nós somos tontinhas, mas o tico e o teco ainda vão funcionando :)

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