Pavões
Existe alguém que não tenha ouvido ontem os pavões a pupilar no Palácio de São Bento?? Mesmo que não tenham ouvido, ficam a saber que o som irritante dos pavões se chama pulpilar. Ou seja, o pavão não ronca, não grasna, não rosna, mas pupila...Mas adiante.
Ontem no facebook (que se está a diabolizar para a nossa esplendorosa e trabalhadora classe política, disseram-me algo como "faz um post sobre pavões!!!" E assim sendo, segue o bendito post sobre os pavões.
O problema de escrever sobre os pavões, foi basicamente encontrar um contexto ou uma semelhança com algo, de forma a que os ditos encaixassem aqui, porque não tenho por hábito debitar texto sobre documentários National Geographic e semelhantes. Como não tenho muito o hábito de fugir a desafios, fiz uma pesquisazita sobre as bichezas na wikipedia e afins, e descobri a fórmula mágica para escrever sobre os pavões, fazendo uma pequena comparação entre outras aves raras que por aqui andam.
Os pavões:
São vaidosos.
São emproados.
Emitem uns ruídos que irritam o comum mortal.
Dão nas vistas.
Exibem rituais estranhos de acasalamento: mostram aquelas penas que podem ter cerca de 2 metros para a pavoa ficar doida e pensar algo como: "este é o pavão, dos meus sonhos!!Vamos fazer muitos descendentes!!"
Durante o acasalamento ninguém os cala. Pupilam que se fartam.
O pavão não gosta que invadam o seu território. Se algum outro pavão comete esse acto,andam ambos à luta e se porventura o primeiro sai derrotado, volta para o seu território mas não desiste da conquistar o que considera seu.
E quais é que serão as aves raras que se assemelham com os pavões??
Os políticos, está claro.
São vaidosos: já viram algum político de cabelo despenteado, de dente amarelo, ou de camisa com nódoas??'Não pois não?Eu pelo menos nunca vi, nem o camarada Jerónimo se apresenta nesses preparos.
São emproados: claro que são. Para quem tenha dúvidas, veja os próximos debates para as legislativas. É um emproamento e uma luta de galináceos que é um drama e uma angústia ver tal disputa pelo território.
Emitem ruídos que nos irritam: a mim aquela história do "Oh Sôtor, Oh Sr Engenheiro, não diga isso, isso é uma falácia, votem em mim porque prometo este mundo e outro" etc, são ruídos irritantes,é um barulho que me dá cabo do nervoso.
Dão nas vistas: em plena campanha eleitoral é vê-los com o séquito e todos os que acreditam no seu ruído, juntamente com bandeiras, megafones, fanfarras e pavões pequenos que também pupilam por vontade própria, ou porque o pavão mor manda pupilar.
Exibem uns rituais estranhos de acasalamento: não têm penas de dois metros, mas têm muita palavrinha bonita para nos enganar, um sorriso para a senhora de 90 anos, para a desempregada desdentada, para a mãe com o bebé que chora desalmadamente com medo do pavão e das suas penas, e claro para a gaja boa que por acaso passa por ali.E nós quer queiramos ou não acabamos sempre por acasalar com o políticos...e somos todos bem fornicados por eles.
Durante os rituais de acasalamento ninguém cala um político. Todos temos que saber da sua presença.Até chegam a ficar roucos de tanto quererem mostrar que pretendem ou estão a acasalar connosco.
Os políticos não gostam que invadam o seu território. Nenhum gosta, seja governo ou oposição, e quando um deles perde a disputa pelo território, volta para o seu canto e passa os próximos quatro anos a congeminar a melhor forma de voltar a disputar pelo lugar que outrora foi seu. E note-se que esta luta é cíclica.
Feito o post sobre os pavões, resta-me dizer que estou a imaginar os cinco líderes políticos com aquelas penas no rabiosque a pupilarem uns contra os outros. O que é mesmo certo é que um deles vai acasalar com 10 milhões de Portugueses, quer queiramos quer não...quando isso acontecer, ir-se-à ouvir algo semelhante a "Pronto, pronto, aguenta, não chora..."são só mais quatro anos a acasalar ao meu jeito....
Ontem no facebook (que se está a diabolizar para a nossa esplendorosa e trabalhadora classe política, disseram-me algo como "faz um post sobre pavões!!!" E assim sendo, segue o bendito post sobre os pavões.
O problema de escrever sobre os pavões, foi basicamente encontrar um contexto ou uma semelhança com algo, de forma a que os ditos encaixassem aqui, porque não tenho por hábito debitar texto sobre documentários National Geographic e semelhantes. Como não tenho muito o hábito de fugir a desafios, fiz uma pesquisazita sobre as bichezas na wikipedia e afins, e descobri a fórmula mágica para escrever sobre os pavões, fazendo uma pequena comparação entre outras aves raras que por aqui andam.
Os pavões:
São vaidosos.
São emproados.
Emitem uns ruídos que irritam o comum mortal.
Dão nas vistas.
Exibem rituais estranhos de acasalamento: mostram aquelas penas que podem ter cerca de 2 metros para a pavoa ficar doida e pensar algo como: "este é o pavão, dos meus sonhos!!Vamos fazer muitos descendentes!!"
Durante o acasalamento ninguém os cala. Pupilam que se fartam.
O pavão não gosta que invadam o seu território. Se algum outro pavão comete esse acto,andam ambos à luta e se porventura o primeiro sai derrotado, volta para o seu território mas não desiste da conquistar o que considera seu.
E quais é que serão as aves raras que se assemelham com os pavões??
Os políticos, está claro.
São vaidosos: já viram algum político de cabelo despenteado, de dente amarelo, ou de camisa com nódoas??'Não pois não?Eu pelo menos nunca vi, nem o camarada Jerónimo se apresenta nesses preparos.
São emproados: claro que são. Para quem tenha dúvidas, veja os próximos debates para as legislativas. É um emproamento e uma luta de galináceos que é um drama e uma angústia ver tal disputa pelo território.
Emitem ruídos que nos irritam: a mim aquela história do "Oh Sôtor, Oh Sr Engenheiro, não diga isso, isso é uma falácia, votem em mim porque prometo este mundo e outro" etc, são ruídos irritantes,é um barulho que me dá cabo do nervoso.
Dão nas vistas: em plena campanha eleitoral é vê-los com o séquito e todos os que acreditam no seu ruído, juntamente com bandeiras, megafones, fanfarras e pavões pequenos que também pupilam por vontade própria, ou porque o pavão mor manda pupilar.
Exibem uns rituais estranhos de acasalamento: não têm penas de dois metros, mas têm muita palavrinha bonita para nos enganar, um sorriso para a senhora de 90 anos, para a desempregada desdentada, para a mãe com o bebé que chora desalmadamente com medo do pavão e das suas penas, e claro para a gaja boa que por acaso passa por ali.E nós quer queiramos ou não acabamos sempre por acasalar com o políticos...e somos todos bem fornicados por eles.
Durante os rituais de acasalamento ninguém cala um político. Todos temos que saber da sua presença.Até chegam a ficar roucos de tanto quererem mostrar que pretendem ou estão a acasalar connosco.
Os políticos não gostam que invadam o seu território. Nenhum gosta, seja governo ou oposição, e quando um deles perde a disputa pelo território, volta para o seu canto e passa os próximos quatro anos a congeminar a melhor forma de voltar a disputar pelo lugar que outrora foi seu. E note-se que esta luta é cíclica.
Feito o post sobre os pavões, resta-me dizer que estou a imaginar os cinco líderes políticos com aquelas penas no rabiosque a pupilarem uns contra os outros. O que é mesmo certo é que um deles vai acasalar com 10 milhões de Portugueses, quer queiramos quer não...quando isso acontecer, ir-se-à ouvir algo semelhante a "Pronto, pronto, aguenta, não chora..."são só mais quatro anos a acasalar ao meu jeito....
comecei a ler e eu assim a pensar: hmmm... um post sobre animais, k giro...
ResponderEliminardepois deste uma reviravolta para os politicos XD LOLOLOLOL só tu!
Então foi isso que o Sócrates fez durante a entrevista... pulpilou :)
ResponderEliminarLOL fica tudo em familia... pavões e politicos... politicos e pavões ;)
ResponderEliminarBeijinho ;o)
Agora que penso nisto, eu a dada altura deixo de ouvir os políticos a falar. em vez e palavras oiço ruídos estranhos. pensei que era eu a deixar de prestar atenção, mas não, eram eles a pupilar xD.
ResponderEliminarSó há uma coisa que me confunde. eu gosto de pavões, mas não gosto de políticos. estará algo errado comigo? xD
Pena é os políticos não serem parecidos com os perus, no Natal ficávamos livres deles. ;)
ResponderEliminarMas as aves raras não são apenas os políticos.
ResponderEliminarMas não são pavões, tem um aspecto um bocadinho mais nojento.
Corina: este post foi desafiante.Não queria falar de pavões e do seu pupilar só porque sim.Tinha que encaixá-los com qualquer coisa e saiu isto. :)
ResponderEliminarRoque: nem mais.
ResponderEliminarMary: também acho. :)
ResponderEliminarRicardo: eu também gosto de pavões, mas aqueles que vemos nos jardins. Os pavões políticos são dispensáveis e deviam estar em vias de extinção...
ResponderEliminarRafeiro: mas apareciam sempre uns novos.
ResponderEliminarLilly: bem vinda. :)
ResponderEliminarSe fossem apenas os políticos as nossas aves raras era tudo uma maravilha, mas não...existem muitas aves raras por aí.
E as doninhas fedorentas, hã? ;)
ResponderEliminarKiss
Bem a Essência falou bem... e as doninhas fedorentas? é o que não falta Inêsita...
ResponderEliminarEssência e Petra: às vezes gostava de ser uma doninha fedorenta.Se me enervassem defendia-me com o meu odor. :)
ResponderEliminarhahahhhahah haha ahah não faltam para aí doninhas ja mortas que te cedem o bedum por uns minutos.... haha.
ResponderEliminarOh pá... eu não ouvi os ditos pavões e já perdi a paciência para os ouvir. pelo menos vou-me actualizando por aqui.
ResponderEliminarPupilar é bem!! ;) E irisar? Ui!! ;)
ResponderEliminarMalena: o que é irisar????
ResponderEliminar