Pequenas considerações
Infelizmente já é comum nos EUA, alguém acordar de manhã, entrar num local publico e assassinar as pessoas que aparecem à frente da mente perturbada que está no corpo de uma pessoa aparentemente normal.
Situações destas sempre aconteceram e vão acontecer. Uma das mais conhecidas foi o massacre de Columbine, que originou o filme de Michael Moore com o mesmo nome, (recomendo que o vejam).
Infelizmente este tipo de situações não me espanta, mas não consigo deixar de me espantar com as declarações de algumas pessoas não sobre o acontecimento, mas a forma como poderiam ter sido evitadas mais mortes e ainda sobre a posse de armas e a sua compra.
Situações destas sempre aconteceram e vão acontecer. Uma das mais conhecidas foi o massacre de Columbine, que originou o filme de Michael Moore com o mesmo nome, (recomendo que o vejam).
Infelizmente este tipo de situações não me espanta, mas não consigo deixar de me espantar com as declarações de algumas pessoas não sobre o acontecimento, mas a forma como poderiam ter sido evitadas mais mortes e ainda sobre a posse de armas e a sua compra.
(...)John Oberly, defensor do porte de arma nos EUA argumenta que se houvesse alguém armado no cinema o número de mortos teria sido menor.(...) De facto, se estivesse alguém com uma arma lá, isso poderia ter reduzido a tragédia. Se eu estivesse lá, teria impedido o que aconteceu.
Ora aqui está bem patente a mentalidade dos Norte-Americanos: o comum cidadão armado num local público, teria prestado um grande serviço à comunidade a responder com tiros a quem estava atirar. Seria provavelmente um salvador da pátria, mesmo que no escuro do cinema tivesse eventualmente acertado em alguém e depois eventualmente matava o atirador. Se não matasse o atirador, tê-lo-ia tentado: por si, pelos seus e pelo Povo Americano, esse povo constantemente atemorizado.
(...)Localizada entre um café e um restaurante mexicano, o lugar tem a aparência de um grande armazém. Dedicada principalmente aos amantes da caça e decorada com animais embalsamados, a loja oferece espingardas, pistolas, munições, trajes e artigos de campismo.
O ambiente é familiar. Uma menina de 5 ou 6 anos experimenta uma espingarda. "Querida, essa é muito grande para ti. Vamos procurar outro", diz a mãe.
Nos EUA, praticamente que se compram armas, como nós vamos ao supermercado comprar um litro de leite e um quilo de açucar. Entramos, compramos a arma e umas munições, e ainda mais uns extras que podem vir a dar jeito.Se uma arma encrava pode ser necessária outra, ou mais outra, ou ainda outra. E aqui também se aplica a máxima que é de "pequenino que se troce o pepino". Muitas crianças são educadas a verem estes brinquedos, a quererem e a puderem usá-los. Provavelmente tornar-se-ão no adulto que tem que ter obrigatoriamente uma arma em casa, porque o "diabo pode tecê-las", e dá jeito.
(...) A licença ao porte de arma é um direito consagrado na Constituição e que não deve ser retirado aos cidadãos americanos.
Está na Constituição, na Constituição fica. Direitos são direitos e há que respeitá-los. Mas os direitos podem e devem ser doseados, e junto com os direitos vêm os deveres, as obrigações sociais e morais.
E aqui os EUA pecam. Qualquer pessoa pode comprar uma arma. Basta que não tenha cadastro e tem-se um manancial de armas à disposição do freguês.
Este é um pensamento retrógrado, triste, insensato. Não há quem ponha limites à lei do uso e do porte de arma nos EUA, e situações como esta surtem o efeito oposto: em vez de consciencializar a população para o perigo de comprar uma arma como quem pede um café, as pessoas vão comprar a primeira arma, repôr o stock, ou actualizar a manancial que já possuem. Por um motivo muito simples: existem malucos em todo o lado, e nunca se sabe quando é necessário dar um tiro em alguém.
Quando vejo estas notícias interrogo-me sempre com a mesma questão "o que será que passa pela cabeça de uma pessoa para ter semelhante atitude?" por muitos motivos que se possam ter nenhum justifica semelhante acto.
ResponderEliminarexiste pessoas muito doentes :/
ResponderEliminarOh, as armas nunca levam a lugar nenhum, só geram tragédias destas.
ResponderEliminarEu acho que as hormonas que eles colocam na comida lhes afecta o cérebro, só pode.
ResponderEliminarMary: são pessoas doentes.E os EUA têm uma estupida lei de liberalização quanto ao uso e ao porte de armas.
ResponderEliminarPalco: mesmo muito....
ResponderEliminarS*: não levam mesmo. E com este acontecimento, os americanos fizeram o quê???Ora...compraram mais armas.
ResponderEliminarMudam-se as leis??Não...compram-se mais armas.
Loirita: pensamentos e ideias descabidas.
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