Consciência
Faço parte daquelas pessoas que ficam contentes por verem pessoas conhecidas grávidas. Fico feliz pela felicidade de outros, às vezes fico quase com uma lágrima no olho.
Há uns dias encontrei uma conhecida minha que está grávida. Inevitavelmente deu-se uma conversa deste tipo:
"E tu??não pensas nisso??"
(encolhendo ligeiramente os ombros) "Não muito."
"Não faz parte dos teus planos."
"Não é bem isso...tenho o gene de uma doença mental."
" Essa é outra questão.És consciente, e poucas pessoas o são".
Até aos 29, 30 anos pensava em ter filhos. Dois de preferência, e com pouca diferença de idades. Para se acompanharem, dividirem, compartilharem daquela maneira que um filho único não faz de maneira alguma.
Mas com os 30 (posso parecer muito conscienciosa e segura aos 31 e qualquer coisa), provavelmente surgiu de uma vez por todas a dita consciência. A consciência da genética, do gene que tenho e que muito provavelmente o posso transmitir a um filho meu. Ao transmiti-lo, eleva-se a probabilidade de ele vir a ter uma qualquer doença mental. É tão simples como isto: metade consciência, metade medo.
Concluindo, uma amiga minha disse e bem, que muito dificilmente eu conseguiria suportar se isto viesse a acontecer. E é verdade, muito dificilmente iria suportar a situação, porque em parte eu seria a causadora da mesma.E se dificilmente suportaria a situação, dificilmente conseguiria viver com o peso do que poderia ou posso dar como "herança".
Há uns dias encontrei uma conhecida minha que está grávida. Inevitavelmente deu-se uma conversa deste tipo:
"E tu??não pensas nisso??"
(encolhendo ligeiramente os ombros) "Não muito."
"Não faz parte dos teus planos."
"Não é bem isso...tenho o gene de uma doença mental."
" Essa é outra questão.És consciente, e poucas pessoas o são".
Até aos 29, 30 anos pensava em ter filhos. Dois de preferência, e com pouca diferença de idades. Para se acompanharem, dividirem, compartilharem daquela maneira que um filho único não faz de maneira alguma.
Mas com os 30 (posso parecer muito conscienciosa e segura aos 31 e qualquer coisa), provavelmente surgiu de uma vez por todas a dita consciência. A consciência da genética, do gene que tenho e que muito provavelmente o posso transmitir a um filho meu. Ao transmiti-lo, eleva-se a probabilidade de ele vir a ter uma qualquer doença mental. É tão simples como isto: metade consciência, metade medo.
Concluindo, uma amiga minha disse e bem, que muito dificilmente eu conseguiria suportar se isto viesse a acontecer. E é verdade, muito dificilmente iria suportar a situação, porque em parte eu seria a causadora da mesma.E se dificilmente suportaria a situação, dificilmente conseguiria viver com o peso do que poderia ou posso dar como "herança".
Tens de falar com o teu médico e perceber qual a probabilidade de o gene dar um ar de sua graça... lamento por ti, deve ser incómodo não poder pensar em ter filhos por saber que eles podem sair menos perfeitinhos.
ResponderEliminarO ideal era que os testes genéticos despistassem estas coisas. Mas mesmo que fizessem os despistes são muito muito caros.E o raio do gene pode mutar...
EliminarCurioso. Eu só não tive filhos ainda por causa da minha consciência de que este mundo é uma verdadeira trampa, para não dizer lixo. Limpe-se o mundo primeiro. Acho que se fazem filhos a tordo e a direito. Daqui a 100, 200, ou 300 anos o mundo acaba por causa do fim dos recursos naturais do Planeta, principalmente a água. Essa é que deveria ser a nossa verdadeira consciência. Há gente a mais no mundo. Eu sou um deles. Desculpa lá qualquer coisinha mas gosto de dizer aquilo que sinto no momento.
ResponderEliminarNão desculpo nada, porque ao fim e ao cabo está a dizer o que achas e o que sentes, e uma verdade.
EliminarE verdade seja dita, até gosto de ler estes comentários "à Luciano". Mas também gosto dos do LOL.