Tenho a dizer (continuação)

Eu até posso entender que um hospital diga que não há condições para um internamento, que não é solução para o problema, e que uma como a minha mãe quanta mais atenção tem mais quer.
Eu até entendo isso tudo e sou primeira a concordar quando me dizem que ela pode-se suicidar por fazer uma chamada de atenção mais grave.
Também entendo que quando uma especialidade não funciona durante 24 horas, que se mande o doente para outro hospital.

O que eu não entendo é esta recusa, nem em Lisboa entenderam a recusa, nem nas Caldas. E apesar de desde 2012 andarem às voltas com hospitais onde somos referenciados e também da nossa área de residência, a minha mãe já foi transferida várias vezes das ou de Alcobaça para Leiria. Por não só haver lá especialidade mas por ser lá que ela seguida há muitos muitos anos. Os internamentos de Fevereiro, Agosto, Setembro, o internamento compulsivo e o internamento de Dezembro foram feitos em Leiria. O único que foi feito em Lisboa foi o internamento de Outubro, por ela estar extremamente deprimida e porque em Leiria não foi feito nada na consulta externa.
Assim como estes internamentos foram feitos em Leiria, a transferência entre hospitais tem sido feita para Leiria, excepto quando não existe psiquiatria na urgência.

Posto isto, acho que tenho condições para estar profundamente irritada e indignada com o que aconteceu.

Comentários

  1. Casos como esse deviam ser denunciados nos media! A sério, Inês! É incrível!

    Beijos e muita força!

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  2. Juro que não entendo, é de ficar revoltada.

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