A globalização tem destas coisas
Sabemos que vivemos numa sociedade moderna, e que o mundo é de facto uma aldeia global quando a meio da tarde nos deparamos com a notícia de que um adolescente entrou armado numa escola.
Se a globalização nos deixa próximos do vizinho que está no outro do lado do mundo e se devido a essa mesma globalização temos mais e melhores acessos ao que se passa por todo o mundo, o que assistimos ontem vem mostrar o reverso da medalha, ou o seu lado mais escuro.
Bem como nos vêm alertar para uma realidade bem dura e cruel. Até ontem seria impensável que um adolescente entrasse armado numa escola disposto a esfaquear e a matar pessoas. Até ontem essas coisas existiam apenas em filmes e em países como os EUA. Até ontem pensava-se que "coisas" destas nunca iriam acontecer por cá, até porque não temos o culto das armas, nem "tradição" nestas tentativas de massacres.
Pois bem, a tradição já não é o que era, e massacres podem acontecer em qualquer lado, mesmo por cá.
Felizmente não aconteceu nada de mais grave, mas fica o alerta lançado. O alerta lançado para os pais, encarregados de educação, escolas, professores, auxiliares de acção educativa. Não podemos e não estamos descansados. Os efeitos nefastos da globalização chegam a todo o lado.
E um plano destes não é concebido da noite para o dia. É pensado, elaborado minuciosamente. E este adolescente não tem necessariamente que ser proveniente de uma família desestruturada, nem ser um mau aluno, nem ser "arruaceiro". Basta muito simplesmente que tenha sido perseguido, gozado, ameaçado. Ou mais simplesmente vitima de bullying na sua forma mais gravosa, sucessivamente.
E neste assunto, é importante vir-se a saber as motivações que levaram a uma tentativa de massacre que felizmente foi gorada. É importante saber o que gerou esta atitude, o que levou a que fosse concebido um plano para matar 60 pessoas.
Doença mental??
Necessidade de auto-afirmação???
Traços de psicopatia??
Perseguição??
São estas as perguntas que gostava e muito de ver respondidas.
Se a globalização nos deixa próximos do vizinho que está no outro do lado do mundo e se devido a essa mesma globalização temos mais e melhores acessos ao que se passa por todo o mundo, o que assistimos ontem vem mostrar o reverso da medalha, ou o seu lado mais escuro.
Bem como nos vêm alertar para uma realidade bem dura e cruel. Até ontem seria impensável que um adolescente entrasse armado numa escola disposto a esfaquear e a matar pessoas. Até ontem essas coisas existiam apenas em filmes e em países como os EUA. Até ontem pensava-se que "coisas" destas nunca iriam acontecer por cá, até porque não temos o culto das armas, nem "tradição" nestas tentativas de massacres.
Pois bem, a tradição já não é o que era, e massacres podem acontecer em qualquer lado, mesmo por cá.
Felizmente não aconteceu nada de mais grave, mas fica o alerta lançado. O alerta lançado para os pais, encarregados de educação, escolas, professores, auxiliares de acção educativa. Não podemos e não estamos descansados. Os efeitos nefastos da globalização chegam a todo o lado.
E um plano destes não é concebido da noite para o dia. É pensado, elaborado minuciosamente. E este adolescente não tem necessariamente que ser proveniente de uma família desestruturada, nem ser um mau aluno, nem ser "arruaceiro". Basta muito simplesmente que tenha sido perseguido, gozado, ameaçado. Ou mais simplesmente vitima de bullying na sua forma mais gravosa, sucessivamente.
E neste assunto, é importante vir-se a saber as motivações que levaram a uma tentativa de massacre que felizmente foi gorada. É importante saber o que gerou esta atitude, o que levou a que fosse concebido um plano para matar 60 pessoas.
Doença mental??
Necessidade de auto-afirmação???
Traços de psicopatia??
Perseguição??
São estas as perguntas que gostava e muito de ver respondidas.
Também eu Inês também farei um pequeno post sobre isto...afinal o jovem em causa andava no ATL do colégio da minha filha e a escola onde aconteceu será a próxima que ela frequentará!
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Não lhe chamaria efeitos da globalização, mas antes efeitos das tecnologias e da falta de TEMPO que os pais têm para estas crianças. Uma criança, hoje em dia desde muito pequena começa a ter acesso a tudo. A criança de dois anos já domina um telemóvel e até um computador! Os pais, claro, acham isso extraordinário porque o filho tem o QI fora de serie. A criança quer uma playstation (ou os agora novos que os nomes eu não domino) os pais compram, junto vem os jogos e são esses jogos cada vez mais violentos que vão moldando o cérebro dessa criança. A criança que agora já tem 7 anos, já só não joga na playstation, como também acede a outros jogos que o mundo das tecnologias lhe proporciona…Os pais, muitos e muitos nem sabem o que é que é isso da internet (vivemos num país da união europeia, mas provavelmente uma grande percentagem da população adulta não domina as novas tecnologias! O que já não acontece com as crianças e não importa o estrato social a que pertençam. A criança cresce, até se tornou um bom aluno, até tem um bom comportamento…mas o cérebro dele já está muito manipulado por todas as imagens violentas que foi absorvendo logo desde os seu primeiros anos de vida….
ResponderEliminarAs crianças de hoje têm como mãe a televisão e como pai o computador, são estes dois que lhes dão a atenção que ela necessita. Os verdadeiros de carne e osso, não têm tempo, porque ambos trabalham, saem muito cedo e entram muito tarde e as conversas com o filho vão ficando cada vez mais distanciadas, e resumem-se na maior parte das vezes a : preciso que compres isto aquilo, - agora não podemos porque não temos dinheiro- mas EU quero – tá bem amanhã a gente compra…
Os pais de hoje, não têm TEMPO para os filhos! Estes estão entregues a si próprios e depois chocamo-nos com noticias destas em que um jovem aparentemente normal, tem atitudes destas!
Doença mental??
Necessidade de auto-afirmação???
Traços de psicopatia??
Perseguição??
Não penso que seja nada disto, mas sim traços da sociedade que estamos a criar e isso assusta-me, sem duvida!
Hoje não há jovens aparentemente normais, porque a sociedade não está a criá-los para que sejam “normais” muito pelo contrário!