Sempre trabalhei, e trabalho em turismo. Sou consciente, ( e como eu existem muitos) sobre a verdadeira importância que a actividade turística tem na nossa economia.
No pós troika, o turismo foi a força motriz na economia Portuguesa, o maior contribuidor para o aumento do nosso PIB.
É me impossível não ficar indignada com o que leio e ouço todos os dias.
O Turismo não é resumível à hotelaria e aos Alojamentos Locais. Esta actividade congrega uma imensidão de serviços e de negócios que vão muito a além do que se crê: desde a restauração e do pagamento de uma visita guiada ou de uma entrada num museu ou qualquer monumento, à compra de uma peça de roupa, de um souvenir, a um corte de cabelo, a uma viagem de táxi e de Uber.
Enquanto os Portugueses se confinaram o governo se agarrou aos números da COVID para mostrar o quanto ordeiros somos, alguém se descuidou na diplomacia económica. Porventura terão pensado que os nossos bons números, um selo emitido pelo Turismo de Portugal, e nossos prémios de melhor destino do mundo seriam suficientes para conseguirmos pelo menos salvar o verão de 2020. Percebemos agora que o pensado e planeado foi insuficiente, e que teremos uma vez mais correr atrás do prejuízo, e muito provavelmente aprender a ter estaleca para executarmos muito melhor a dita diplomacia económica, e a vender a imagem de um país seguro, não de um país onde podemos entrar livremente, sem exigência alguma ou pré-requisitos para tal.
Pondo-me na pele de um turista, admito que não me sentiria confortável em visitar um país em que nada me fosse pedido. Nem um teste à COVID-19 antes da viagem para haver mais alguma segurança, mesmo admitindo que pode ser uma falsa sensação da mesma.
O Homem viaja para locais onde se sente seguro: foi assim após o 11 de Setembro, e assim é nestes tempos "Covidianos". A segurança é uma das nossas necessidades básicas, e deveria ter sido levada bem em conta no momento em que decidimos "abrir as fronteiras". Como tal não aconteceu, o impacto económico e social que a quebra das receitas terá, e que já está a ter deixa-me muito apreensiva quanto ao futuro.
No pós troika, o turismo foi a força motriz na economia Portuguesa, o maior contribuidor para o aumento do nosso PIB.
É me impossível não ficar indignada com o que leio e ouço todos os dias.
O Turismo não é resumível à hotelaria e aos Alojamentos Locais. Esta actividade congrega uma imensidão de serviços e de negócios que vão muito a além do que se crê: desde a restauração e do pagamento de uma visita guiada ou de uma entrada num museu ou qualquer monumento, à compra de uma peça de roupa, de um souvenir, a um corte de cabelo, a uma viagem de táxi e de Uber.
Enquanto os Portugueses se confinaram o governo se agarrou aos números da COVID para mostrar o quanto ordeiros somos, alguém se descuidou na diplomacia económica. Porventura terão pensado que os nossos bons números, um selo emitido pelo Turismo de Portugal, e nossos prémios de melhor destino do mundo seriam suficientes para conseguirmos pelo menos salvar o verão de 2020. Percebemos agora que o pensado e planeado foi insuficiente, e que teremos uma vez mais correr atrás do prejuízo, e muito provavelmente aprender a ter estaleca para executarmos muito melhor a dita diplomacia económica, e a vender a imagem de um país seguro, não de um país onde podemos entrar livremente, sem exigência alguma ou pré-requisitos para tal.
Pondo-me na pele de um turista, admito que não me sentiria confortável em visitar um país em que nada me fosse pedido. Nem um teste à COVID-19 antes da viagem para haver mais alguma segurança, mesmo admitindo que pode ser uma falsa sensação da mesma.
O Homem viaja para locais onde se sente seguro: foi assim após o 11 de Setembro, e assim é nestes tempos "Covidianos". A segurança é uma das nossas necessidades básicas, e deveria ter sido levada bem em conta no momento em que decidimos "abrir as fronteiras". Como tal não aconteceu, o impacto económico e social que a quebra das receitas terá, e que já está a ter deixa-me muito apreensiva quanto ao futuro.
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